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  • Foto do escritorIgor Gouveia

CRIAR BOVINOS EM LUGARES ÍNGREMES IRÁ ALTERAR A QUALIDADE DA CARNE?

Primeiramente precisamos entender como a criação e a alimentação irão alterar a qualidade da carne.



Quem nunca ouviu aquela frase “nós somos o que comemos”? Pois é, o mesmo funciona com os animais e a dieta que eles recebem terá forte influência nas características da carne como cor, maciez, teor e composição de ácidos graxos e até mesmo o tempo de prateleira.


O tipo de criação vai influenciar nesse produto final, variando dentre os sistemas intensivo, semi-intensivo e extensivo. Quanto mais intensivo for, o animal terá menor mobilidade e o tipo de alimentação será uma ração específica, com suplementos e água. A carne será mais macia devido a uma menor atividade física desenvolvida e irá haver uma melhor qualidade da gordura, assim como uma melhora na formação dos ácidos graxos.


No caso dos animais criados em sistemas extensivos essa qualidade tem queda. A carne se torna mais dura devido a musculatura mais rígida do animal, por conta de uma maior movimentação. Outras qualidades irão depender do alimento consumido e do manejo, assim como a genética do animal.


Fotografia Acervo Pessoal


MAS E AQUELES ANIMAIS CRIADOS EM REGIÕES MONTANHOSAS, COM VÁRIOS LUGARES ÍNGREMES. A CARNE FICA MAIS DURA?


Nesse caso é importante levar em consideração uma maior atividade física desenvolvida durante a vida do animal. Porém é possível produzir uma carne boa mesmo nesses lugares, desde que o produtor fique atento as condições do pasto, viabilizando a terminação de animais mais jovens, com até 24 meses, se possível com até 18 meses. Para isso é preciso ajustar a lotação dos piquetes e se possível realizar a suplementação com mineral no período das águas e proteico na época seca. Garantindo sempre que os animais tenham alimento durante todo o ano, principalmente no período de estiagem.


Fotografia Acervo Pessoal




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