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  • Foto do escritorIgor Gouveia

PAPILOMATOSE BOVINA: UM MAL AUTOLIMITANTE

A papilomatose bovina é uma doença infecto contagiosa, causada por um vírus do gênero Papilomavírus, com seis tipos virais (VPB tipo 1, 2, 3, 4, 5 e 6). Esses vírus ainda são divididos em dois grupos: Grupo A (tipos 1, 2 e 5) que originam fibropapilomas e o grupo B (tipos 3, 4 e 6) que originam papilomas na pele.



Essa doença afeta a pele e mucosas dos bovinos, com formação de tumores conhecidos como verrugas e está intimamente ligada a imunidade do rebanho acometido, sendo os animais jovens são mais susceptíveis. A transmissão pode ser feita de animal para animal, através de moscas, carrapatos, cercas, cochos d’água e de alimentação, agulhas, brincadores, entre outras formas. Os papilomas são mais comumente encontrados na cabeça, pescoço, ventre, dorso, úbere, mucosa do trato digestivo, etc.

É uma enfermidade que pode trazer problemas econômicos para o produtor, pois pode causar perdas na produção, emagrecimento do animal, depreciação do couro, predisposição à ocorrência de feridas, além de representar um risco de transmissão para os demais animais do rebanho.


TRATAMENTO E CONTROLE DA PAPILOMATOSE BOVINA


O tratamento para essa doença é bastante controverso e na maioria dos casos, os animais recuperam-se espontaneamente (doença autolimitante). Alguns dos tratamentos descritos são: Retirada cirúrgica e queimar as lesões com nitrato de prata, vacina autógena, auto-hemoterapia, alguns sais, entre outros.


O controle pode ser feito por meio do controle de moscas na propriedade, manejar por último os animais afetados, realizar desinfecção de agulhas e outros objetos e o mais importante de todos: Não adquirir animais com papilomas!








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